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sábado, 10 de abril de 2010

Espinosa módulo 12



Apple X Google


“A Apple declarou guerra à Google no campo de batalha da propaganda móvel nesta quinta-feira ao anunciar sua rede iAd para o iPhone. A medida é um ataque direto ao coração do modelo de negócio da rival do Vale do Silício à medida que planeja expandir sua atuação a outros aparelhos móvels [além do iPhone]“, dizem Chris Nuttall e Richard Waters no site do jornal The Financial Times.
Segundo eles, o diretor-presidente da Apple, Steve Jobs, disse que a propaganda online baseada em buscas não faz parte do futuro dos aparelhos de mão porque o usuário tende a passar mais tempo dentro de aplicações do que navegando na Internet. “‘Num aparelho de mão, as buscas não funcionam como no desktop. O usuário está usando as aplicações para encontrar as informações de que precisa na Internet ao invés de fazer buscas generalizadas’, disse Jobs”.
Nuttall e Waters lembram que a Apple anunciou que lançará sua rede iAd no iPhone, iPod touch e iPad este ano e observam que, em fevereiro, o iPhone e o iPod touch responderam por 40% da publicidade online servida pela AdMob, uma das maiores redes de propaganda online da Internet — sinal do predomínio da plataforma de software da Apple no mercado de publicidade móvel.
No novo modelo de propaganda online da Apple, que é parte da atualização 4.0 do sistema operacional da empresa para seus aparelhos de mão, a Apple oferecerá anúncios dentro das aplicações e repassará 60% da receita aos desenvolvedores.
“A Google anunciou a compra da rede AdMob em novembro por US$ 750 milhões, mas a Federal Trade Commission (FTC) está avaliando o negócio. Os advogados da FTC encontraram evidências que podem barrar a compra da AdMob pela Google, embora ainda tenham que decidir se recomendarão tal ação, segundo duas pessoas familiares à situação”, relatam Nuttall e Waters.

domingo, 28 de março de 2010


A banda de electro rock norueguesa Datarock abre seu último álbum, Red (2009), no ritmo da tecnologia com a intensa faixa "The Blog". Mais uma vez, vocais robóticos dão o tom tecnológico ao intro. Conforme a faixa cresce em proporções massivas, os vocais de Fredrik Saroea são intercalados aos samples de discursos dos papas da informática e da World Wide Web: Bill Gates, Steve Jobs e Tim Berners-Lee.

Confira a letra, tradução e áudio aqui http://letras.terra.com.br/datarock/1659069/








MSN


Nicole, uma garota de 18 anos que mora em Espinosa uma cidade situada ao norte de Minas Gerais, estava a passeio em Monte Azul, uma cidade próxima, foi visitar sua amiga Joyce.
NICOLE: Oi Joyce!
JOYCE: Oi Nicole querida! Estava com muitas saudades.
NICOLE: Pois é, eu tive que resolver uns problemas para resolver por isso não pude vir antes. Mas e você, como está? O que tem feito?
JOYCE: Entre, sente-se aqui vou buscar um suco para nós.
Joyce vai até a cozinha...
JOYCE: Então Ni, eu vou bem. Ontem teve uma festa aqui...
NICOLE: Ah sim! Eu ouvi falar.
JOYCE: Eu conheci um cara lindo. O nome dele é Justin.
NICOLE: Sério! E vocês marcaram para se ver de novo?
JOYCE: Infelizmente ele não mora aqui. Ele é de São Paulo.
NICOLE: Ah amiga que pena.
JOYCE: Pois é. Ele pediu que eu o adicionasse no MSN e eu, com vergonha de falar que não sabia o que era isso, disse que sim.
Nicole solta gargalhadas.
NICOLE: Não acredito que você não sabe o que é MSN!
JOYCE: Não faço idéia.
NICOLE: Amiga em que mundo você vive! A Rede Microsoft de Serviços (Microsoft Service Network) ou simplesmente MSN é um portal e uma rede de serviços oferecidos pela Microsoft em suas estratégias envolvendo tecnologias de internet. Ajuda as pessoas a não perderem o contato com as outras e a manterem suas vidas online organizadas em um só lugar e é mais do que simplismente bater papo - jogue, troque fotos e faça chamadas de vídeo, também.
JOYCE: Vamos até meu quarto. Você vai criar um desses pra mim.
Elas se dirigem até o quarto de Joyce, chegando lá, ela liga seu computador.
NICOLE: Entra no site do “baixaki”, agora faz o download do Windows Live Messenger, que é o MSN.
JOYCE: Tudo bem.
Um tempo depois...
NICOLE: Pronto. Agora você vai instalar.
JOYCE: Já instalei, e agora?
NICOLE: Agora clica em “inscrever-se” e preenche tudo com seus dados.
JOYCE: ok.
NICOLE: Pronto! Você já tem seu MSN, é só adicionar o Justin!
JOYCE: Como faço?
NICOLE: Clica naquele ícone ali.
JOYCE: Esse?
NICOLE: Sim. Agora em adicionar contato, coloca o email dele em “endereço de mensagens instantâneas” e clica em “seguinte” depois em “fechar”. Pronto, ele está adicionado.
JOYCE: Ah amiga! Muito obrigada. Não sei o que faria sem você.
NICOLE: Por nada! Amiga é pra essas coisas. Agora eu tenho que ir, qualquer duvida me liga... Ou você também não sabe usar o celular? Brincadeirinha...
As duas riem.




















O vídeo usado para a educação

Mais do que uma nova mania mundial, o vídeo pode ser usado por professores e estudantes. Esse recurso pode ser importante na tentativa de criar espaços de aprendizagem mais ricos, em momentos presenciais ou à distância. Também pode estimular a pesquisa, incentivar o compartilhamento de experiências, desenvolver competências individuais e possibilitar o trabalho em grupo. E que, o You Tube, mais do que um simples repositório de vídeos, oferece muitas possibilidades para a EAD.
PALAVRAS-CHAVE: novas tecnologias na educação, educação à distância, autoria multimídia, vídeo, You Tube.
O acesso à informação é cada dia mais facilitado pelos meios de comunicação. Seja por jornais, revistas, livros, rádio, televisão ou internet. Sendo que a internet está fundindo esses vários meios em um meio de múltiplos recursos. Múltiplos recursos esses que estão sendo traduzidos por uma palavra muito utilizada hoje – multimídia.
Este meio comunicativo contemporâneo possui também como função ajudar professores a produzirem seus próprios materiais, tanto para suas aulas presenciais como para suas aulas em cursos à distância. Dependendo de como foi planejado e produzido, o vídeo pode ser, por si só, um objeto de aprendizagem. Assim podemos perceber suas potencialidades de uso como uma ferramenta útil para o professor.
O vídeo, hoje, transcende a televisão. As imagens não são geradas com a única finalidade de serem usadas na televisão. A democratização do vídeo é uma realidade. As formas de captação baratearam muito, permitindo que qualquer pessoa com um celular ou uma câmera fotográfica digital, consiga fazer vídeo. E os vídeos resultantes podem ser exibidos na internet, em um arquivo do MS PowerPoint®, em um computador, em uma TV, etc.
Segundo Moran (1995), esse é um fator importante, pois ao se usar o vídeo em sala de aula, na cabeça dos alunos, significa lazer e não aula. E isso, quando usado corretamente, atrai o aluno para os assuntos do planejamento pedagógico. O vídeo também tem uma dimensão moderna e lúdica (Moran, 1995). Uma dimensão moderna, pois é um meio de comunicação contemporâneo, novo e que integra várias linguagens. Lúdica, pois permite brincar com a realidade, e mostrá-la aonde quer que seja necessário ou desejável. O vídeo é uma ferramenta poderosa ao alcance do professor, pois alcança todos os sentidos (Moran, 1995). Consegue mexer com o corpo todo. Faz com que se experimente sensorialmente o que o outro sentiu. Martirani (1998) relata que “a linguagem videográfica ao articular som e imagem, articula uma rede de signos que orientam o processo comunicativo, ora para a percepção, ora para a cognição”.
Outra grande vantagem do vídeo é que, como um audiovisual, requer muito pouco envolvimento e esforço por parte do receptor (Moran, 1995). Ou seja, o receptor recebe as mensagens de uma forma passiva. Direcionam-se mais à afetividade do que à razão. E aí o professor necessita ser ético quanto às mensagens que deseja transmitir. Moran (1995) afirma que os recursos audiovisuais solicitam constantemente a imaginação, e a imaginação está intimamente interligada à afetividade. Por isso, os jovens e a grande maioria dos adultos respondem sensivelmente à linguagem do vídeo.
Como podemos ver, o vídeo é uma poderosa ferramenta ao alcance do professor. Mas a rapidez com que a tecnologia evolui não corresponde ao grau de capacitação dos professores. E disso, resulta uma utilização inadequada ou até mesmo a falta de utilização desses recursos tecnológicos.


Fonte: Cinted

sábado, 27 de março de 2010


UNIMONTES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CURSO: LICENCIATURA EM TEATRO
POLO: ESPINOSA-MG
ACADEMICA: IDALINA DANTAS LADEIA FERNANDES
MÓDULO: XII


Pierre Lévy (Tunísia, 1956) é um filósofo da informação que se ocupa em estudar as interações entre a Internet e a sociedade. Ele relata como a tecnologia de comunicação contemporânea influencia a sociedade a uma “inteligência coletiva”.
“Inteligência coletiva é uma distribuída por toda a parte incessantemente valorizada coordenada em tempo real que resulta em uma mobilização efetiva das competências”.
Ninguém sabe tudo. O saber está expandido por toda a humanidade, portanto, a inteligência é distribuída por toda a parte. É necessário agora desenvolvê-la, empregá-la. Levar em conta o saber de cada pessoa, em que ela se ressalta, pois como dito anteriormente em outras palavras, ninguém é bom em tudo. Então deve-se valorizar a inteligência. Coordená-la em tempo real através da tecnologia de comunicação onde possa haver um debate de idéias, uma troca de experiências, uma transmissão do saber de uma pessoa para outra e assim sucessivamente. Atingir uma mobilização efetiva das competências, reconhecê-las e apontá-las para que haja um melhor desempenho coletivo, pois desvalorizar a inteligência do outro é alimentar seu ressentimento e frustração o que, muitas vezes, gera a violência. Entretanto, quando valorizamos a inteligência de outra pessoa contribuímos para seu melhor desempenho coletivo social.
Maria Lucia Santaella Braga (Catanduva, 13 de agosto de 1944) é uma pesquisadora brasileira e professora titular da PUC-SP com doutoramento em Teoria Literária na PUC-SP, em 1973, e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP, em 1993. É fundadora do "CS games", Grupo de Pesquisa em Games e Semiótica da PUC-SP, além de professora da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas EESP-FGV, nas áreas de Novas Tecnologias e Novas Gramáticas da Sonoridade, Relações entre o Verbal, Visual e Sonoro na Multimídia e Fundamentos Biocognitivos da Comunicação.
Ela aponta a diversidade de leitores existentes na nossa sociedade contemporânea, o leitor do livro, da imagem, sinais, rotas, palavras, textos, sons, entre outros. Em meio a tantos leitores existem três tipos cujos devemos ressaltar: o leitor contemplativo, o leitor movente e o imersivo.
O primeiro é o leitor contemplativo, meditativo, aquele que, a partir do século XII com a instauração do silencio nas bibliotecas, lia o livro apenas com o gesto do olho, tendo assim uma relação maior com as palavras, meditando naquilo que estava lendo. Leitura que gera uma intimidade entre leitor e livro, o manuseio, o espaço designado a essa leitura, enfim, leitura que exige concentração, que se pode ler e reler sem se preocupar com o tempo.
O segundo é o leitor movente, fragmentado. Este surgiu a partir da Revolução Industrial onde tudo se transformara em mercadoria. Onde era necessário meios de comunicação mais rápidos, pois os homens, principalmente aqueles que estavam no comando de negócios, precisavam tratar de tudo com uma certa urgência. A cidade foi se modernizando e com ela as pessoas. Surgiram telégrafos, telefones, jornais, a moda, a publicidade... Tudo passou a ser um espectro visual, um mundo de aparência que seduzia. Surgiu também a imagem usada para persuadir as pessoas em anúncios, cinemas, revistas, vitrines, etc. O cidadão perante esse cotidiano, essa troca de mercadorias, não conseguindo gravar tudo em sua mente, acabou fortalecendo sua memória com fotografias, cinema, e mais tarde, a TV.
O nosso leitor é então o leitor apto a esse mundo de imagens, setas, luzes... Um leitor de fragmentos, de memória curta, mas ágil.
E o terceiro, portanto ultimo, é o leitor imersivo do século XXI, era digital. Esse tem diante de si ao invés de livros, a tela de um computador onde não é necessário manusear é preciso apenas um simples clique de um mouse e ele terá disponível uma biblioteca virtual.
Entretanto, os leitores surgem de acordo as mudanças que ocorrem ao passar dos tempos, ao avanço humano em sua capacidade de criar novos meios que, de uma certa forma, exigem que nos tornemos aptos a eles.